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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Índia e Paquistão dialogam sobre armas nucleares

Por Prensa Latina (26 de dezembro de 2011)

A Índia e o Paquistão retomarão a partir de hoje nesta capital as conversas sobre armas nucleares e convencionais, como parte do atual processo de diálogo e reconstrução das medidas de confiança mútua.

A reunião será a primeira em mais de quatro anos que celebra o Grupo de Trabalho Conjunto sobre a matéria, ainda que nos últimos meses os respectivos secretários de Relações Exteriores e outros servidores públicos de alto nível mantiveram contato sobre o tema.

As partes vistoriarão as medidas de controle e segurança sobre as quais estabeleceram acordos sobre suas armas atômicas e convencionais, incluído o programa de desenvolvimento e lançamento de mísseis capazes de portar cargas nucleares.

Como a Índia e o Paquistão são membros do exclusivo clube de potências nucleares, a região e o resto do mundo recebem qualquer anúncio nesse sentido com tanto alívio como preocupação quando as relações entre ambas nações se tensionam.

Em março passado, Nova Delhi ratificou sua doutrina defensiva com respeito às armas atômicas, consistente em não usar primeiro este tipo de armamento em caso de um conflito bélico com outra potência, ainda que segue se reservando dito recurso se o inimigo em questão empregasse armas químicas ou biológicas.

Fontes diplomáticas locais indicaram aqui que, como parte de seus esforços para aceder à tecnologia nuclear civil e a receber cooperação da Índia nesse domínio, Paquistão tentará incluir o tema na agenda desta próxima reunião.

Durante o encontro de dois dias, também se considerará a possibilidade de diminuir a concentração de armas convencionais ao longo da Linha de Controle que divide a região de Caxemira, motivo de duas das três guerras entre ambos países desde sua independência em 1947.

Como parte do atual processo de entendimento, as duas nações têm adotado diversas medidas para fomentar o comércio e o livre trânsito de pessoas nesse disputado território.

Islamabad e Nova Delhi voltaram à mesa de diálogo a princípios deste ano, depois de uma tensa interrupção provocada pelos atentados terroristas à cidade de Mumbai, em novembro do 2008, que a Índia atribuiu a um grupo radical islamista com base no Paquistão.

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