terça-feira, 24 de janeiro de 2012
América Latina e Caribe têm 150 milhões de afrodescendentes (+Áudio)
Em 2011, a ONU comemorou o Ano dos Povos
Afrodescendentes com uma série de eventos, palestras e concertos ao redor do
mundo.
Um relatório da organização indica que existem 150
milhões de afrodescendentes, somente na América Latina e no Caribe. No Brasil,
o último censo, em 2011, revelou que a população de afrodescendentes já é
maioria no país.
Direitos
Paras as Nações Unidas, os povos afrodescendentes
devem ter seus direitos promovidos e protegidos como qualquer outro grupo da
sociedade.
Ainda em 2011, durante uma entrevista à Rádio ONU
sobre este tema e a importância da aliança entre os povos, o superintendente da
Fundação Gilberto Freyre disse que, nos últimos anos, os afrodescendentes
brasileiros estão passando por um processo de afirmação cada vez mais
consolidado. Esta é a opinião de Gilberto Freyre Neto.
“Acho que tem um posicionamento muito interessante,
no Brasil, que é a autovalorização da morenidade. Temos visto números muito
interessantes em relação a este processo de autoafirmação. As pessoas estão se
vendo mais brasileiras, mais morenas, e esse é talvez um dos processos mais
ricos de autoafirmação que existe.”
Comércio de Escravos
Segundo a ONU, os afrodescendentes continuam a
sofrer discriminação, um legado histórico do comércio de escravos. Mesmo os que
não são descendentes diretos dos escravos continuam sendo confrontados com atos
racistas, muitas vezes.
De acordo com o Grupo de Trabalho de Peritos sobre
Pessoas de Ascendência Africana, esse grupo continua enfrentando menor acesso à
justiça, educação, emprego, saúde e habitação.
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