A sociedade era só mais uma mercadoria, agregou, devia-se construir com base nas necessidades do mercado, e não o mercado com base nas necessidades da sociedade.
Estimou que um dos grandes desafios do século XXI está nas entranhas da crise econômica, o qual -disse- não atacam por conveniência, porque o que buscam é beneficiar o grande capital e não resolver a crise.
Como exemplo disso, Correa citou a crise econômica na Europa, onde todos os programas estão em função de defender os interesses dos bancos e o capital financeiro, não os cidadãos.
Considerou impossível que no Equador se repita hoje uma crise como a de 1999, "quando se arrasou a sociedade para beneficiar uns poucos banqueiros corruptos", apontou em referência à decisão de congelar então os depósitos cidadãos para evitar a quebra bancária.
O governante concordou com as palavras do escritor uruguaio Eduardo Galeano, que sustentou que a imparcialidade não existe e o mundo se divide em indignados e indignos.
Neste sentido indicou que a neutralidade não existe e não é ruim que seja assim, pois "todo ser humano vai ter seus gostos, suas preferências, suas inclinações. Eu estou totalmente parcializado", afirmou em alusão a sua opção em favor das maiorias populares.
Fonte:
http://www.prensalatina.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id=469168&Itemid=1
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