Com esta mobilização, os indignados americanos cumprem quatro meses de protestos sem um lugar especifico aonde possa achar raízes depois das numerosas expulsões e milhões de ativistas presos, mas dispostos a seguir em pé de guerra contra os “tubarões do capitalismo”.
Os ativistas preveem que está será a manifestação mais multitudinária até o momento. Com ela pretendem recuperar a atenção da opinião pública e insuflar moral em seus integrantes. Embora mais e mais pessoas venham chegando ao lugar do protesto, uma ativista foi preso.
“Já faz quatro meses e aqui seguimos, embora nos queiram tirar, por que os objetivos que perseguimos nos mantém unidos e com força para seguir combatendo”, afirma Mark Bray, um porta-voz do movimento.
Além disso, o ativista sublinhou que “enquanto existir um 1% que siga tirando proveito e abusando do sistema, aqui estarão os 99% respondendo-lhe”.
No entanto, segundo destaca nossa correspondente, Nitza Soledad Pérez, resulta evidente que a força com que as autoridades têm desmantelado os acampamentos e perseguido aos manifestantes tem afetado o movimento.
“De fato, um fiscal de Boston investiga a conta do Twitter de uma ativista australiana relacionada com o movimento 'Ocupa Wall Street’”, comenta a correspondente, explicando que isto significa que as autoridades não se dão por vendidas em suas intenções para desorganizar o movimento.
A ‘indignação’ recorda a Martin Luther King
Por segundo dia consecutivo os indignados americanos, junto com diversos grupos religiosos e lideres pelos direitos civis, saem às ruas para comemorar a sacrificada vida do reverendo Martin Luther King, que lutou pela igualdade racial, econômica e social.
Os indignados aproveitaram a homenagem para condenar a ajuda de bilhões de dólares concedida pelo governo aos bancos, enquanto os americanos ainda sofrem o desemprego e a crise hipotecaria.
Durante a homenagem a Martin Luther King, em quem asseguram ter-se inspirado para muitos de seus protestos, os indignados anunciam que planejam “algo grande” para o próximo 1 de maio, por ocasião do Dia Internacional dos Trabalhadores.
Ademais, durante este ano, 'Ocupa Wall Street' prevê realizar outra serie de jornada “pela unidade de todo o mundo”. Tem chamado a todos os defensores da paz e a não violência a somarem-se aos protestos contra as corporações e a desigualdade
Fonte:
http://actualidad.rt.com/actualidad/ee_uu/issue_34942.html
Tradução de:
Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)
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