Segundo revela uma investigação judicial, a Companhia Manufatureira de Papeis e Cartões (CPMC) propiciou o terreno para que 14 de seus operários e outras cinco pessoas fossem assassinadas pela polícia em Planta Laja, a uns 500 quilômetros ao sul de Santiago, capital chilena. Este caso é conhecido como “os 19 fuzilados de Laja”, informa a Radio del Sur.
Os 14 trabalhadores foram arrastados depois do golpe militar e executados por Augusto Pinochet, e de acordo com a fonte, durante o ano de 2011, o juiz especial Carlos Aldana ordenou a prisão de 14 carabineiros que logo foram processados por suspeita de participação na matança.
Alicia Lima, presidente da Associação de Familiares de Executados Políticos (AFEP), e os advogados de Direitos Humanos, Héctor Salazar e Roberto Celedón, condenaram o incidente. Apesar de vários anos transcorridos a ditadura, todavia, ainda esconde aos DD.HH as violações que se perpetraram nesses anos.
De acordo com a mencionada investigação, os presos, 14 trabalhadores, dois professores e um estudante, foram torturados durante vários dias antes de ser executados pelos carabineiros de Laja.
A CPMC proporcionou a polícia ônibus para transladar aos presos e, nas horas antecedentes a matança, abundantes líquidos. A Empresa é controlada por um grupo Matte, que também, tem presença na Argentina, Uruguai, Brasil, Colômbia, Peru e México.
Atualmente todos os processados estão em liberdade provisória sobre fiança.
Fonte:
http://www.hispantv.ir/detail.aspx?id=172388
Tradução de:
Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)
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