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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

Imprensa síria condena ataque contra jornalistas estrangeiros

O Ministério de Informação da Síria condenou hoje o ataque terrorista contra uma delegação de imprensa estrangeira na cidade de Homs que provocou a morte de um jornalista francês e feridas a outros.

Gilles Jacquier, repórter do canal 2 da televisão francesa, morreu nesta quarta-feira no ato devido à explosão de um morteiro, que matou outras oito pessoas e feriu 25, entre estes um jornalista belga que se encontra em estado grave.

De fato, este é o primeiro jornalista de um país ocidental que morre na Síria desde que a crise começou há 10 meses. No final de dezembro, foi objeto de disparos por um grupo armado um editor do diário sírio Al-Thawra, em uma localidade de Damasco Campo.
A comitiva jornalística foi alvo de um ataque com morteiros no bairro Ekrima em horas da tarde quando completavam um percurso por essa área seriamente prejudicada pelos atos de terror das bandas armadas e se dispunham a cobrir uma manifestação a favor do governo.

Os repórteres tomavam fotografias e imagens dos edifícios dessa nova comunidade prejudicados por disparos de obuses, lançados pelos grupos armados nos últimos meses, quando resultou atacada por indivíduos claramente bem treinados no manejo desse tipo de arma.


O Ministério de Informação destaca que o percurso da delegação de imprensa estrangeira por Homs faz parte da decisão do governo sírio de conceder permissão aos meios para que visitem o país e lhes facilitar o livre movimento a diferentes regiões para que possam comunicar a realidade dos acontecimentos à opinião pública mundial.

A comitiva atacada estava integrada por 12 jornalistas: três do canal 2 da televisão francesa, o falecido Gilles Jacquier, Caroline Martin e Bouiron Christopher; cinco da VRT TV da Bélgica, Roddy Karl Franky, Jean Keril Pek, Philippe Vanhake, Jean-Mark Frauksin e Chris De Tegel; mais dois da revista suíça Hebido, Patrick Valilian e Sid-Ahmed Haschouche.

Estavam acompanhados pelos guias e tradutores Nour Hakki da Síria e os libaneses Mireille Abi Nader e Josef Eid.

O Ministério de Informação expressa seu mais sentido pesar pela morte dos cidadãos sírios e seus hóspedes, e condena esta agressão terrorista contra um grupo de jornalistas que cumpriam seu dever.

Agrega que tal ato é uma mostra da corrente de terrorismo à que está exposta hoje a Síria e reflete as intenções dos grupos armados de distorcer a imagem real do que está acontecendo no país.

Por seu lado, o Conselho Nacional de Meios, um órgão governamental de recente criação, manifestou sua solidariedade com as famílias das vítimas do atentado contra os jornalistas em Homs e deseja que logo se recupere o repórter belga e o resto dos feridos.

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