Numa conferencia neste domingo, em Beirute, sobre o tema das chamadas transições democráticas, o titular da ONU responsabilizou às autoridades sírias de “reprimir o seu próprio povo” e de avançar até um beco sem saída.
Sem mencionar a existência de forças antigovernamentais, que Damasco identifica como terroristas armadas, Ban Ki-moon respaldou a campanha ocidental que caracteriza o governo como único causador da crise na Síria.
As declarações do responsável da ONU tiveram lugar um dia depois que o emir do catar, Hamad Bin Khalifa al Thani, se pronunciou por uma intervenção militar árabe na Síria como medida para acabar com a violência neste país.
Na quarta-feira passada, o titular da organização mundial se reunião em Nova York com o primeiro ministro do Catar, Sheik Hamad Bin Jassem Al Thani, que criticou a atuação dos observadores da Liga Árabe na Síria.
Essa missão começo seu trabalho no final de dezembro e a semana passada solicitou o assessoramento da ONU para continuar sua atividade no território sírio.
Além disso, Ban Ki-moon conversou ontem em Beirute com o ministro de Relações Exteriores da Turquia, Ahmet Davutoglu, para lhe expressa sua “seria preocupação pelo perigoso rumo da crise na Síria”.
Segundo denuncia de Damasco, o território turco serve de base ao denominado Exercito Sírio de Libertação, uma força de mercenários armados, respaldada pelo Qatar, Arábia Saudita e as potências ocidentais.
Ankara, até recentemente, um aliado próximo da Síria, apoia agora a criação de zonas de seguranças e corredores humanitários na área fronteiriça entre os dois países.
Embora o Secretario Geral reitera sua postura adversa ao governo sírio, o Conselho de Segurança continua sem avançar na busca de um pronunciamento sobre a crise.
Por mais de três semanas, os 15 membros, daquele órgão, negociam em torno de uma proposta de resolução apresentada pela Rússia e que exige o fim da violência de todas as partes do conflito.
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Tradução de:
Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)
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