segunda-feira, 2 de janeiro de 2012
Obama firma novas e duras sanções contra o Irã
A lei é a
primeira ação direta contra o coração do sistema financeiro iraniano, algo que
a Casa Branca se mostrava reticente por sua possível repercussão sobre os preços
do petróleo.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama,
promulgou neste sábado novas e duras sanções contra o Banco Central e o setor
financeiro do Irã, em um momento que poderia incrementar a tensão entre
Washington e Teerã.
As medidas, que pretendem castigar a República Islâmica
por seu programa nuclear pacífico, foram incluídas em uma proposta de Lei de
defesa de 662.000 milhões de dólares, que segundo as autoridades americanas foi assinado por Obama, segundo comentário da agencia France Press.
Em um comunicado, Obama reconhece também suas “serias
reservas” a respeito das cláusulas da lei relacionada com a detenção,
interrogação e perseguição de suspeitos de terrorismo.
O projeto de lei, aprovado pelo Congresso na semana
passada, aponta com suas sanções para o Irã reduzir os ingressos petroleiros de
Teerã, porém, dá ao presidente americano poderes para anular penas se assim o
requerer.
Altos funcionários americanos disseram que
Washington está coordenando com seus sócios no exterior para assegurar que as
sanções possam operar sem danos nos mercando globais de energia e, observaram
que, a estratégia americana para lidar com o Irã não foi mudada pela nova lei.
As sanções e condenações contra o Irã se
multiplicaram logo após a publicação de um informe da Agencia Internacional de
Energia Atômica (AIEA), em 8 de novembro de 2011, sobre as supostas suspeitas
de que seu programa nuclear tenha uma vertente militar, destinada a fabricar
bombas atômicas, comentou Telesur.
O Iram assinala que esse informe se faz com dados
falsos, a mando dos Estados unidos, e tem negado taxativamente que tenha
intenção de fabricar bombas atômicas, mas também, tem deixado claro que não
abandonará seu programa nuclear com fins civis pacíficos.
Fonte:
Tradução:
Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)
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