Os especialistas asseguram que, caso se produz uma ingerência militara na Síria, o Irã se veria obrigado a intervir ali com suas tropas, com base nos acordos militares assinados entre ambos os países.
As potências orientais também poderiam chegar a um acordo sobre a proposta do emir do Catar, Hamad Bin Khalifa, sobre a ingerência militar árabe na Síria, conducente a “deter a matança”.
“Se a Liga Árabe aprova uma intervenção contra a Síria, sentaria um precedente totalmente perigoso para o mundo”, sustenta a analista internacional Laila Tajeldine. Este precedente “desataria uma guerra em grande escala”, na qual se envolveria o Irã, com base nos convênios entre a república islâmica e a Síria, Teerã se veria obrigado a mandar suas tropas ali, em tal caso. A missão árabe, composta por uns 165 observadores, tem como objetivo supervisionar a situação em diferentes regiões da Síria, aonde a confrontação entre o governo e a oposição não cessa. Numerosos países árabes e a Rússia defendem a via diplomática como uma solução para a Síria e o cessar da violência, venha de onde for.
Também há analistas que consideram desnecessária a extensão da missão de observadores na Síria. “Tiveram um mês, tempo mais que suficiente para que vejam tudo e visitem todos os lugares”, opina a especialista em Oriente Médio, Nagam Salman.
“É um assunto sírio, assim que, o Governo e a oposição síria têm de sentar-se já e estabelecer um diálogo nacional para poder solucionar este conflito”, disse a analista. No entanto, a resolução do problema, segundo ela, “não está apenas nas mãos da Síria, mas também, do Ocidente, dos EUA e inclusive de determinados países árabes”.
Enquanto isso, a Liga Árabe se inclina, em geral, a prolongar a missão observadora na Síria, segundo Ali Al-Garush, funcionário do grupo.
Fonte:
http://actualidad.rt.com/actualidad/internacional/issue_35123.html
Tradução de:
Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)
Nenhum comentário:
Postar um comentário