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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Argentina denuncia incremento de militarização britânica das Malvinas

A Chancelaria da Argentina denunciou, nesta quarta-feira, o aumento da militarização do Atlântico Sul por parte da Grã Bretanha, que enviará membros da Comissão de Defesa do Parlamento Britânico para as Ilhas Malvinas.

No comunicado emitido pelo Ministro de Relações Exteriores, Argentina expos que “logo após do envio de um destruidor, um submarino nuclear e da chegada em uniforme militar do Príncipe Herdeiro (William), se tem anunciado a chegada de membros da Comissão de Defesa do Parlamento da Inglaterra as Ilhas Malvinas, pela primeira vez, em mais de uma década”.

“A presença de parlamentares britânicos dedicados a temas militares é uma ratificação das prioridades deste país”, pois, “corroboram as denuncias realizadas pela República Argentina ante as máximas autoridades das Nações Unidas sobre a militarização do Atlântico Sul, por parte de uma potência estrangeira”, assinalou o texto.

O texto afirma que “a presença de parlamentares britânicos dedicados a temas militares é uma ratificação das prioridades deste país”, e considera que deste modo se “corroboram as denúncias realizadas pela República Argentina ante as máximas autoridades das Nações Unidas sobre a militarização do Atlântico Sul, por parte de uma potencia estrangeira”.

Argentina exigiu de Londres que informe da presença de um submarino nuclear nas Ilhas Malvinas, “em uma região livre de armas nucleares” e recordou “que em 20003, Grã Bretanha devia reconhecer que anos antes havia introduzido armamentos nucleares no Atlântico Sul”.

Argentina denuncia estes fatos como “uma nova violação do Tratado para a Proibição de Armas Nucleares na América Latina e Caribe”.

Consideram que mediante a militarização das Ilhas se alcance o objetivo de garantir “a exploração dos recursos naturais do Atlântico Sul que pertencem ao povo argentino”.

As autoridades argentinas manifestaram que “as Ilhas Malvinas tem sido transformadas pelo Reino Unido numa peça chave de um sistema de bases militares a milhares de quilômetros de Londres para o controle do Atlântico Sul, os acessos interoceanos e a projeção a Antártida”.

As autoridades argentinas manifestaram que “as Ilhas Malvinas tem sido transformadas pelo Reino Unidos numa peça chave de um sistema de bases militares a milhões de quilômetros de Londres para o controle do Atlântico Sul, os acessos interoceanos e a projeção a Antártida”.

A Chancelaria antecipa que “continuará informando para as Nações Unidas cada um dos atos do Reino Unido tendentes a escalar o conflito e militarizar águas que para os países da região constituem uma zona de paz”, destacou o comunicado.

No entanto, o Governo da Argentina realizou “um novo chamado ao Reino Unido para estabelecer negociações para alcançar uma solução pacífica ao problema das Malvinas, Georgias do Sur e Sandwich del Sur e os espaços marítimos circundantes”.  

Recordou que o governo de Cristina Fernández atua apegado as leis internacionais e pede ao Conselho de Segurança e a Assembleia Geral das Nações Unidas, afim de encontrar uma saída pacífica para a disputa.

Neste sentido, o presidente da Assembleia Geral, Nassir Abdulaziz Al-Nasser, ofereceu servir como mediador ante o Reino Unido para resolver o conflito pacificamente, proposta que foi aceita de imediato por Buenos Aires.

Nas últimas semanas se registrou uma escalada verbal entre a Argentina e Grã Bretanha, como consequência da reiterada reinvindicação de Buenos Aires pela soberania das Malvinas. O primeiro ministro britânico respondeu que Londres defenderia “adequadamente” essa colônia.

Fonte:

Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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