terça-feira, 28 de fevereiro de 2012
Expectativa por eventual libertação de prisioneiros colombianos
O processo de coordenação para a libertação
unilateral de 10 prisioneiros em poder das Forças Armadas Revolucionárias da
Colômbia (FARC) será iniciado esta semana depois que esse grupo insurgente
ratificou sua disposição a respeito.
De acordo com Marleny Orjuela, porta-voz do grupo
da sociedade civil Colombianos e Colombianas pela Paz (CCP), no transcurso
destes dias poderia dar-se a primeira reunião com o Governo e os representantes
do Brasil para começar as coordenações.
Não há uma data acordada, mas confiou em que março
seja o mês da libertação dos integrantes do Exército e da polícia retidos pelas
FARC, sustentou Orjuela.
Por sua vez, a pacifista e senadora Piedad Córdoba
assegurou que o recente anúncio das FARC permite falar de um antes e depois, ao
mesmo tempo em que abre um caminho para o diálogo político.
Ontem, as FARC anunciaram que ao todo libertarão
unilateralmente 10 prisioneiros de guerra e que a partir da data terminam as
retenções.
Queremos comunicar nossa decisão de somar à
anunciada libertação dos seis prisioneiros de guerra a dos quatro restantes em
nosso poder, assinalou o grupo insurgente em comunicado com data de 26 de
fevereiro.
Por sua vez, a guerrilha mencionou que muito se
falou a respeito das retenções de pessoas, homens e mulheres da população
civil, que efetuam com fins financeiros para manter a luta.
"Com a mesma vontade indicada acima,
anunciamos também que a partir da data eliminaremos a prática destas em nossa
atuação revolucionária", sublinharam as FARC.
É hora de começar a esclarecer quem e com que
propósitos sequestram hoje na Colômbia, agregaram.
Em outra parte do comunicado, as FARC também
solicitaram que seja Orjuela quem receba os retidos a serem libertados.
A tal efeito, anunciamos ao grupo de mulheres do
continente que trabalham ao lado do CCP que estamos prontos para fazer o que
for necessário para agilizar este propósito, expressaram.
Além disso, a guerrilha agradeceu a disposição
generosa do governo brasileiro, presidido por Dilma Rousseff, e que aceita sem
vacilação a participação desse país no processo para as citadas libertações.
Bogotá, 27 fev (Prensa Latina) [Modificado el (
lunes, 27 de febrero de 2012 )]
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