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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Irã atacará a qualquer país que ajude a seus inimigos

O Irã atacará a qualquer país cujo território seja usado por seus “inimigos” para lançar uma incursão militar contra o Estado Islâmico, disse o segundo no mando da Guarda Revolucionária Iraniana, citado, domingo, pela agência de notícias Fars.  

As Guardas Revolucionárias do Irã começaram, sábado, exércitos militares de dois dias como mostra de seu poder, em momento de alta tensão entre Teerã e as potências do Ocidente pelo programa nuclear da República Islâmica.

A imprensa local disse que se tratava de exercício de pequena escala no sul do Irã.

Os Estados Unidos e Israel não tem descartado tomar ações militares contra o país se não for possível resolver a disputa pelos meios diplomáticos. Teerã disse que seu programa nuclear é pacífico e que não aponta para o desenvolvimento de armas atômicas.

O Irã tem advertido que sua resposta a qualquer ataque dessa natureza seria “doloroso” e ameaçou em impactar a Israel, as bases americanas no Golfo Pérsico e com o fechamento do Estreito de Ormuz, um ponto de transito crucial para os embarques de petróleo que saem da região.

Irã lança manobras militares no Estreito de Ormuz

O Exército de terra iraniano começou ontem manobras militares próximo do Estreito de Ormuz, uma rota crítica dos barcos que transportam petróleo bruto no Golfo Pérsico e que Teerã tem ameaçado com fechamento, em represália pelo endurecimento das sanções do Ocidente.

Nas últimas semanas aumentaram as tensões entre o Irã e outras potências mundiais por seu controvertido programa nuclear.

Segundo o diário The Washington Post, o secretário de Defesa americano, Leon Panetta, conta, inclusive, que Israel possa atacar ao Irã a partir de abril.

O líder supremo iraniano, o ayatollah Ali Jamenei, advertiu sexta-feira a Israel e aos Estados Unidos de possíveis ataques contra seu país.

“Pensar em semelhantes ataques seria prejudicial para eles, lançar esses ataques seria dez vezes mais prejudicial”, assegurou Jamenei, durante a oração das sextas-feiras em Teerã.

Nesse mesmo dia, os Estados Unidos afirmou que quer dar prioridade a diplomacia frente a uma ação militar, para convencer ao Irã de que abandone seu polemico programa nuclear e, paralelamente, pediu a Israel “dar-lhe tempo para que as sanções produzam efeitos”.

Interrogado acerca de se os Estados Unidos tinha pedido a Israel que não bombardeie o Irã, um porta-voz da diplomacia americana, Mark Toner, respondeu: “Isso é nossa mensagem”.

Fonte:

Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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