Milhares de paquistaneses se concentraram, domingo,
na cidade mais povoada do Paquistão, Karachi, para condenar as políticas dos
Estados Unidos e os ataques dos “Drones” americanos nas regiões tribais do
país.
A macha foi convocada pelo Conselho de Defesa do
Paquistão, uma aliança integrada por 40 partidos políticos-religiosos, informa Press
TV.
Os oradores, através de discursos acalorados,
pediram ao Governo paquistanês para não coopera com Washington, nas chamadas
guerra contra o terrorismo, e os líderes do Conselho disseram que não
permitirão a Islamabad reabrir as rotas para o translado de suprimentos as
tropas lideradas pelos Estados Unidos no Afeganistão (a OTAN).
O Governo do Paquistão, em represália pelos ataques
da OTAN, em 26 de novembro passado, que acabaram com a vida de 24 soldados
paquistaneses, negou passagem aos comboios de fornecimentos para as forças
implantadas no Afeganistão, lideradas pelos EUA.
Além disso, os oradores se manifestaram dispostos a
sacrificar-se, totalmente, para defender a soberania e integridade territorial
de seu país. Exigiram, igualmente, a repatriação de Aafia Siddiqui, neurocientista
paquistanês, preso nos Estados Unidos.
Em setembro de 2010, um tribunal de Nueva York
condenou a Siddiqui a 86 anos de prisão, depois de declará-lo culpado de
disparar, em 2008, contra agentes do FBI e militares americanos.
Siddiqui, trasladado em segredo para a prisão de
Bagram, localizado ao norte da capital afegão, Cabul, pelos Estados Unidos, foi
torturado cinco anos ante de sua suposta condenação pelo incidente de 2008.
Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na
luta faz história)
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