segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012
Visita de ministro israelense a EUA acrescenta temores de guerra
A visita do ministro de Relações Exteriores de
Israel, Avigdor Lieberman, aos Estados Unidos, em março próximo, aumenta os
temores sobre uma iminente agressão contra o Irã, consideram comentaristas
políticos.
A chegada de Lieberman ocorrerá após o diário The
Washington Post revelar que o secretario de Defesa, Leon Panetta, acredita que
tem uma forte probabilidade de que os israelenses lancem uma operação bélica em
abril, março ou junho vindouro contra a nação persa.
Panetta se negou a confirmar se isso representa
corretamente seu ponto de vista e analise vinculados ao Pentágono ou expressa
seus temores de que Israel poderia atacar as instalações nucleares iranianas
nos próximos meses.
Segundo a secretaria da chancelaria israelense, citada
por uma rádio em Tel Aviv, durante a visita o funcionário quer se reunir com
membros do Congresso e Senado, e da comunidade judia para abordar aspectos da
política a seguir com Teerã.
Além disso, chama a atenção o anúncio de que o
primeiro ministro israelense, Benjamin Netanyahu, viajará aos Estados Unidos,
também, no inicio de março, segundo confirmou um comunicado oficial.
Netanyahu pronunciará um discurso no congresso anual
do Comitê de Assuntos Públicos dos Estados Unidos-Israel, principal lobby pro-Israel
no País, que se inaugurará em 3 de março.
Em contraste com o clima belicista imperante em
alguns setores, centenas de pessoas marcharam no fim de semana em mais de 60
cidades americanas, como parte das ações convocadas pelas associações
pacifistas para frear uma possível guerra.
Os manifestantes expressaram sua oposição a um
conflito, as sanções e os assassinatos de cientistas, segundo vários cartazes,
levados durante um ato celebrado, no sábado passado, em Nueva York.
As ações do governo iraniano não justifica de
nenhum modo que a Casa Branca declare uma guerra, disse Debra Sweet,
representante da coalisão de 4 de fevereiro, que reúne a, aproximadamente, 60
grupos de defesa dos direitos humanos e pacifistas.
Integrantes do protesto indicaram num comunicado
que de muitas maneiras a guerra americana contra o Irã já começou em referência
as duras sanções, ao assassinato de cientistas iranianos com carro-bomba e instalação
bélica do Pentágono próximo do território da nação islâmica.
A tensão aumentou logo que, no domingo, o general
Hossein Salami, subcomandante da Guarda Revolucionária, advertiu a seus
vizinhos que “qualquer ponto usado pelo inimigo para operações hostis contra o
Irã será objeto de agressão em resposta por parte de nossas forças armadas”.
Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na
luta faz história).
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