segunda-feira, 5 de março de 2012
Secretario de Defesa dos EUA: “os ciberataques tira-me que o sonho”.
O Secretário de Defesa norte-americano, León
Panetta, reconhece que dentre todas as ameaças que afetam a segurança nacional,
a que mais lhe preocupa é o potencial cibernetico em grande escala que pode
paralisar o país.
“Estamos submetidos diretamente a centenas ou milhões
de ataques que pretendem roubar informações de diversas agencias ou
departamentos dos EUA”, afirmou Panetta durante sua intervenção na Universidade
de Louisville, no Estado de Kentucky, diante de mais de 1200 pessoas.
O chefe do Pentágono fez estas declarações
respondendo a pergunta sobre o que é que não lhe deixa dormir durante as noites.
Panetta disse que o espaço cibernético é o cenário das futuras batalhas, e
reconheceu que “os ciberataques são perigosos porque são capazes, realmente, de
paralisar nosso país, de destruir seu sistema energético e financeiro, ou de
entorpecer o trabalho do Governo e de Wall Street”, enumerou.
Interpelado sobre os principais objetivos do
Pentágono, Panetta advogou por “seguirá investindo em novos recursos tais como
sistemas cibernéticos e automáticos, no espaço e no continuo crescimento das
forças de operações especiais”.
O inimigo tem nome: “Anonymous”
Os mesmos temores foram ao ar nesta quinta-feira
pelo departamento do FBI, Robert Mueller, que interveio numa conferência sobre
segurança em São Francisco para anunciar que o crime cibernético está
suplantando o terrorismo “tradicional” e que, dia a dia, é o inimigo número um
da nação. A Agência, que se prepara para combater aos agressores na internet,
criou recentemente sua própria polícia da web.
No entanto, precisamente, a página web do FBI ficou
paralisada em 20 de janeiro passado por um ataque massivo do conhecido grupo de
hackers Anonymous.
Nos últimos meses Anonymous atacou os sites da Casa
Branca, a CIA, o FBI, o Departamento de Justiça e da Universal Music Group, entre
outros.
Ao explicar os fracassos da Agência na luta contra
os hackers, Mueller argumentou que “os grupos ilhados de hackers têm criado
sindicatos criminais”, sindicatos esses que - segundo ele -, com frequência, são
internacionais, o que dificulta ainda mais sua captura, obrigando a trabalhar
em estreita colaboração com os serviços de segurança de outros países, embora a
internet não conheça fronteiras.
Em junho de 2011, a administração de Obama pressionou
ao Congresso para aumentar em duas vezes as penas para os culpados de delito
que atentem contra a segurança nacional. A nova legislação prevê condenação de
até 20 anos de prisão para aqueles que penetram nos computadores
governamentais.
Fonte: Cubadebate (link aqui)
Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na
luta faz história)
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