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segunda-feira, 2 de abril de 2012

Confronto entre governo e oposição é destaque da semana na Venezuela

Uma subida de tom no confronto entre o governo e oposição, a três meses do início oficial da campanha eleitoral para as eleições de outubro, foi destaque na semana que se encerra na Venezuela.

De acordo com o critério expressado por numerosas figuras políticas, os líderes de forças adversas ao governo do presidente Hugo Chávez parecem convencidos de que pela via eleitoral as possibilidades de voltar à administração do país são mínimas e já começaram a realizar ações de seu plano alternativo.

Trata-se, segundo essas versões, de realizar ações que conduzam a uma situação de violência e caos no país, e que se abram opções para a queda do governo por vias não eleitorais, em uma estratégia que alguns asseguram que está dirigida a partir de Washington.

Na quinta-feira passada, no dia seguinte de seu retorno de Havana, onde recebeu tratamento de radioterapia, o presidente Chávez abordou este tema e disse que se está configurando um plano de agressão contra o país, a partir do convencimento de que a oposição não poderá ganhar as eleições.

Nós não podemos desconhecer esses planos, temos que denunciá-los e superar com toda a nossa força, toda a nossa dignidade e todo o nosso poder nacional", disse o presidente depois de revelar que já havia alertado aos organismos de inteligência e segurança da Venezuela.

Não podemos permitir - acrescentou - que se repitam situações como as de 2002 (golpe de Estado) ou 2003 (greve petroleira), porque somos milhões e milhões os que estamos dispostos a sair à rua para defender a revolução, proclamou o governante.

Esses planos são sérios, mas nós também agimos seriamente, advertiu Chávez.

Por sua vez, o chanceler Nicolás Maduro reiterou essa denúncia ontem, em declarações à Venezolana de Televisão.

A direita prepara emboscadas políticas e midiáticas para tratar de gerar desestabilização no país, frente às eleições presidenciais do próximo 7 de outubro, disse.

"O presidente Chávez com responsabilidade o disse, que há um Estado e umas leis. E se se atrevem (a oposição) a emboscar a vida e a tranquilidade dos venezuelanos, o Estado atuará para defender ao povo", enfatizou Maduro.

Caracas, 31 mar (Prensa Latina) - Modificado el ( sábado, 31 de marzo de 2012 )

Fonte: Prensa Latina

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