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terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Barack Obama ataca o povo e governo da Venezuela: Hugo Chávez responde: “Deixe-nos em paz porque nós somos livres e mais nunca seremos colônia tua nem de nada” (+Vídeo)

Por AVN (Caracas, 19 de dezembro)

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, admitiu que a Venezuela “é uma nação orgulhosa e soberana” com a qual seu país mantém uma relação econômica de mutuo benefício “que durará” e cujos povos têm fortes vínculos históricos.

As declarações de Obama apareceram publicadas nesta segunda-feira em El Universal, logo que o diário envio um questionário ao ocupante da Casa Branca para consultar-lhe sobre suas impressões a respeito do Governo venezuelano.

Como de costume, o presidente Obama atacou novamente a Venezuela, qualificando-a de pouco proveitosas suas relações soberanas com nações como Irã e Cuba, e acusou ao país sul-americano de “restringir os direitos do povo venezuelano, ameaçando os valores democráticos básicos, e deixando de contribuir com a segurança da região”.

Obama rememorou a época na qual a América Latina estava sobre os regimes ditatórias – que foram apoiados politica e economicamente pelos Estados Unidos – para “chamar a atenção” sobre o que considera um perigo para as democracias na região. 

Obama espera “o dia”

O governo americano – cuja administração financia ao grupo de direita na Venezuela – expressou seu desejo de que “chegue o dia” em que Miraflores e a Casa Branca “possam colaborar mais estreitamente para promover as aspirações de nossa gente”.

A menos de dez meses para as eleições presidenciais na Venezuela, Obama admitiu que espera “com interesse” trabalhar com uma administração venezuelana que “colabore nos assuntos de interesses comuns”, como o “terrorismo e o narcotráfico”, depois de considera que o governo do presidente, Hugo Chávez, “tem demonstrado muito pouco interesses neste tipo de cooperação”.

Ainda insistiu em que o governo de Caracas tem uma “tendência anti-EUA”, embora essa postura tenha sido negada em repetidas oportunidades pelo presidente Chávez, que na semana passada denunciou as intenções da direita norte-américa de utilizar mentiras desse tipo “como desculpas para nos agredir, temos que estar atentos a isso”.

Para Obama, os princípios de soberania e independência da política externa venezuelana, que tem levado ao país a diversificar seus vínculos diplomáticos e comerciais com o resto do mundo, representam uma ameaça para os interesses de seu país e são consideradas como uma “tendência anti-EUA”.

Batalha ideologica

O presidente atacou diretamente a Chávez, a quem apontou de ocupara-se mais de “retomar as batalhas ideológicas do passado que olhar o futuro que poderíamos criar para nossos cidadãos”.

Paradoxalmente, enquanto Obama considera “reprovável” o debate ideológico, a administração da nação americana tem sido a principal promotora da doutrina neoliberal como os Tratados de Livre Comércio com os países da região.

Também durante a entrevista, o mandatário americano defendeu a democracia representativa, embora na Venezuela, desde 1999, o modelo democrático é participativo porque envolve o poder popular na tomada de decisões.

Na semana passada, na Organização dos Estados Americanos (OEA), Venezuela pediu para incluir no informe sobre a Carta Democrática um paragrafo sobre a importância de envolver o povo na gestão pública, o qual contou unicamente com a oposição dos Estados Unidos e Canadá.

Para o embaixador da Venezuela na OEA, Roy Chaderton, nessa discursão o que “existe é um problema ideológico de fundo, porque não é que eles não entendam qual é o conceito de democracia participativa, que o entendem muito bem e, por isso, é que o rechaçam”. 

“Eles sabem perfeitamente que uma democracia controlada pelo povo se diferencia totalmente de uma democracia onde a cada cinco, seis ou sete anos os eleitores estende um cheque em branco para o exercício do poder”, disse Chaderton na quinta-feira passada. 

Cuba e Irã

Embora dissesse dito que seu desejo não era “intervir nos assuntos internos”, Obama afirmou que os vínculos de cooperação com Irã e Cuba “não tem beneficiado aos interesses da Venezuela nem de sua gente”.

Na Venezuela a cooperação com Cuba tem permitido implementar programas sociais, como Bairro adentro, mediante o qual se leva serviços de saúde gratuita a todo o povo, em especial, aos de poucas condições sociais, que nunca haviam tido acesso ao sistema de saúde.

Por outra parte, os acordos assinados por Caracas e Teerã compreendem as áreas tecnológicas, comercial, turística, agroindústria, científica, energética, ambiental e econômica, e tiveram o impacto mais visível no setor automotriz, de habitação e no campo, com o impulso dado as missões destinadas a melhorar a qualidade de vida dos venezuelanos.

Cada um dos convênios firmados pela Venezuela estabelece o compromisso da transferência tecnológica e a capacitação do recurso técnico venezuelano.

Uma das “preocupações” de Obama – que neste ano promoveu a agressão da Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) a Líbia, para assassinar ao líder Muammar Al Gaddafi, e que deixou mais de 50 mil mortos entre civis e militares – foi o alegado desrespeito aos Direitos Humanos cometidos pelo governo do Irã e Cuba. 

Estados Unidos, país que não apoia a nenhum tribunal em matéria de Direitos Humanos e que sequer tem assinado o Pacto de São José, em particular, nos últimos anos tem sido responsável pelas invasões e genocídios no Iraque e Afeganistão em nome do suposto “combate ao terrorismo”.

Nesta linha de discurso, Oboma acusou ao Irã de apoiar “o terrorismo internacional que tem deixado sem vida a homens, mulheres e crianças ao redor do mundo”, ao tempo em que defendeu as sanções unilaterais contra Teerã capitaneadas por sua administração dentro do Conselho de Segurança das Nações Unidas.

De igual forma, apoiou as sanções aplicadas por seu governo, em abril deste ano, a Petróleos de Venezuela (PDVSA) pela venda de gasolina ao Irã, embora a medida esteja à margem do direito internacional e foi violentaria dos princípios da Carta das Nações Unidas.

“Aqui no continente americano tomamos as atividades iranianas, incluindo a Venezuela, muito a serio e continuaremos monitorando-as de perto”, ameaçou o presidente americano, que se mostrou em pleno acordo com as políticas de desertificação unilateral, que aplica sem seu país e ao resto do mundo, pelas relações com Teerã mediante a Ley Cisada. 

No diz respeito a Cuba, Obama evitou refere-se diretamente ao bloqueio econômico e comercial que mantém Washington a mais de cinquenta anos a ilha, e se limitou a asseverar que seu país “continuará apoiando os direitos básicos do povo cubano”. 

No entanto, apesar de sua veemente defesa das sanções ao Irã, promovidas por seu país no Conselho de Segurança, o mandatário americano desconhece dada uma das votações que a ONU tem realizado para rechaçar o bloqueio que mantém Washington a Cuba.

Na última votação, dos 193 países membros da ONU, 186 repudiaram por vigésima ocasião as brutais sanções impostas pelos Estados Unidos a Ilha, por constituir uma violação aberta aos direitos fundamentais do povo cubano.

Chávez a Obama: “Deixe-nos em paz porque nós somos livres e mais nunca seremos colônia tua nem de nada”.

O presidente da República, Hugo Chávez Fría, advertiu que seu par americano, Barack Obama, está atacando a Venezuela com a intenção de buscar votos para sua reeleição,

“Agora anda buscando votos atacando a Venezuela. Não seja tão irresponsável, és um falante. Deixe-nos em paz que nós somos livre e mais nunca seremos colônia tua nem de nada”, disse nesta segunda-feira durante a realização de um conselho extraordinário de ministro.

O chefe do Estado disse a Obama que embora tenha raízes afrodescendentes “o que dá é lastima. Pergunta a comunidade negra de teu país o que és: a maior frustação. Anda Obama, e pregunta aos pobres de teu país o que és: uma grande frustação”, enfatizou.

Também disse que Obama representa a vergonha de suas raízes Áfricas. 



“Pergunte a teus afrodescendentes na África, se poderia acreditar em você por causa da tua cor de pela, por que teu pai era de lá da África, era um afrodescendente: és a vergonha de tua gente”, expressou. 

Em declarações publicadas em um meio impresso, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, atacou novamente a Venezuela ao qualificar de pouco produtiva as suas relações soberanas com nações como Irã e Cuba, e acusou ao país sul-americano de “restringir os direitos do povo venezuelanos, ameando os valores democráticos básicos, e deixando de contribuir com a segurança da região”.

O presidente Chávez exigiu ao presidente estadunidense respeito, de uma vez por todas, a soberania e autodeterminação do povo venezuelano.

“Deixe-nos em paz! Busca teus votos lá (Estados Unidos), mas servindo a teu povo. Isso é o que deverias fazer”, enfatizou.

Fontes:
Tradução:
Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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