domingo, 28 de agosto de 2011
CHARLES CHAPLIN – POR SELENIA GRANJA
Vou fazer minhas as palavras de Hélio Paz para apresentar, aos nossos leitores e leitoras, Selenia Granja.
Segundo o professor, a aguerrida Selenia “é uma geógrafa que mora em Salvador/BA”. E como não poderia deixar de ser, nossa estimável combatente “é discípula do genial e saudosíssimo Milton Santos”.
Dentre as observações feitas por Hélio a respeito das contribuições do blog que mantinha a nossa colaboradora, camarada e amiga, pode-se identificar e reconhecer: “(...) Ela tem uma sensibilidade ímpar para encontrar fotos, poesias e citações verdadeiramente reflexivos. Como em poucos blogs (e, olha: por motivos pessoais e profissionais, eu conheço centenas de blogs), ela instiga o leitor a ir fundo nessas referências”1.
O texto seguinte, escrito por Selenia Granja, demonstra sua ímpar sensibilidade e aguda reflexão. Na sua exposição, impressiona cada frase por sua definição, deixando o leitor reflexivo diante da seqüência das imagens e quadros, desenhados com pinceladas vermelhas.
É um brilhante texto, bem concatenado em idéias, precisa nas frases. Cada uma delas é um verso, pensado em “ritmo” e em “métrica”. Vai à direção certa desde o ponto de partida até o de chegada: “Chaplin sempre se ergueu. Nunca vacilou. Imenso. Revolucionário na arte e na ação. Coerência. Coragem. Nunca foi abatido por suas idéias. As defendeu com fervor. Viva Chaplin! Eterno...”.
Deixemos as leitoras e leitores com o texto e a autora, e tirem por si mesmos, a conclusão:
Por Selenia Granja
O Filho de Hannah Chaplin... Charles Chaplin. Quando Hannah, atriz e com muitos problemas de saúde, inclusive mental, foi abatida no palco por vaias em Londres, agredida, achincalhada e atingida por objetos que a platéia lançou sobre ela, o imenso garoto Chaplin com apenas 5 anos de idade, alçou-se ao palco sozinho, em ato de bravura e defesa da sua Mãe Hannah Chaplin e cantou "Jack Jones"...Homem de esquerda, nunca se rendeu. Monsieur Verdoux, uma crítica certeira ao capitalismo assassino. O humor pode ser revolucionário. O macarthismo o perseguiu ao ponto de Chaplin exilar-se dos estados unidos por um período. Sempre constante na Lista Negra de Hollywood. Não cedeu ao influxo que sempre o rodeou. Os imperialistas da ocasião. Foi, atuou e venceu. Um dos grandes da humanidade. Atreveu-se a combater o nazismo, sabemos de O "Grande Ditador". Endereço: O nazista alemão Adolf Hitler. O infame FBI, nunca lhe permitiu uma trégua. O fascista Benito Mussolini, também alvo das suas críticas via arte/cinema. A arte pode ser revolucionária. É, se quem atua com dignidade e ideologicamente posicionada a favor dos oprimidos do mundo - Arma portentosa! Causa terror e pasmo aos devedores que serão sentenciados pelo povo em movimento de paga aos tantos abatidos por um sistema inescrupuloso. Impiedoso. Nada do que estou escrevendo aqui é novidade, mas convém trazer da memória e aproximar. Chaplin sempre se ergueu. Nunca vacilou. Imenso. Revolucionário na arte e na ação. Coerência. Coragem. Nunca foi abatido por suas idéias. As defendeu com fervor. Viva Chaplin! Eterno...
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