Por Prensa Latina (27-12-2011)
O Irã afirmou hoje que as manobras militares
Velayat 90 contêm uma mensagem de paz para o Oriente Médio e assegurou que suas
forças navais estão prontas para realizar exercícios conjuntos com outras
nações da área.
O comandante da Armada da República Islâmica,
contraalmirante Habibollah Sayyari, destacou que os exercícios bélicos
iniciados em 24 de dezembro buscam dotar as forças castrenses nacionais de
segurança e fortaleza.
A manobra de 10 dias, cuja primeira fase
concluiu-se ontem, ocorre em uma área de dois milhões de metros quadrados desde
o leste do Estreito de Ormuz no Golfo de Omán até o norte do Oceano Índico, nas
imediaciações de Omã, Iêmen, Paquistão, Índia e no norte da Somalia.
De acordo com Sayyari, em termos de inteligência, a
operação desenvolve-se seguindo as regulações internacionais para mostrar a
destreza das forças armadas iranianas e o poder dissuasivo, e defensivo da
Marinha.
Assim mesmo, apontou, a Velayat 90 persegue expor a
capacidade do país persa para prover segurança para barcos que naveguem em
mares abertos por uma zona estratégica como Ormuz, considerada a via mais
importante do mundo com relação ao transporte de petróleo.
"Para determinar nossos alvos em prováveis
ameaças contra nós no mar, devemos estimar nosso poderio e transferir a
experiência de veteranos a outras forças em nossos programas de
treinamento", ressaltou o contra almirante.
A prática anual, uma das mais importantes e com
maior mobilização de meios e efetivos no Irã, inclui exercícios com um ou dois
navios em presença de unidades navais acompanhadas de artilharia e mísseis
terra-mar, helicópteros e aviões não tripulados.
Sayyari informou que durante as manobras as
unidades navais iranianas prestaram assistência à umnavio-tanque saudita, cuja
tripulação pediu ajuda após ser atacada por lanchas.
Enquanto isso, o também comandante e comodoro das
forças navais do país, Amir Rastegari, assegurou na segunda-feira à televisão
estatal que esse corpo armado "está preparado para sustentar manobras
conjuntas com Estados da zona para propiciar segurança".
Acrescentou que agora se empregam barcos,
equipamentos e outros arsenais de fabricação doméstica, como o destruidor
Jamaran que serve ao Irã para defender seus interesses em águas internacionais
e frustrar ataques piratas no golfo de Adén.
Fonte:
Nenhum comentário:
Postar um comentário