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terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Latinoamérica - Calle 13

Soy... soy lo que dejaron
Soy toda la sobra de lo que te robaron
Un pueblo escondido en la cima
Mi piel es de cuero, por eso aguanta cualquier clima
Soy una fábrica de humo
Mano de obra campesina para tu consumo
Frente de frío en el medio del verano
El amor en los tiempos del cólera, ¡mi hermano!

Si el sol que nace y el día que muere
Con los mejores atardeceres
Soy el desarrollo en carne viva
Un discurso político sin saliva


Las caras más bonitas que he conocido
Soy la fotografía de un desaparecido
La sangre dentro de tus venas
Soy un pedazo de tierra que vale la pena

Una canasta con frijoles,
Soy Maradona contra Inglaterra
Anotándote dos goles
Soy lo que sostiene mi bandera
La espina dorsal del planeta, es mi cordillera

Soy lo que me enseñó mi padre
El que no quiere a su patría, no quiere a su madre
Soy América Latina,
Un pueblo sin piernas, pero que camina

Tú no puedes comprar el viento
Tú no puedes comprar el sol
Tú no puedes comprar la lluvia
Tú no puedes comprar el calor

Tú no puedes comprar las nubes
Tú no puedes comprar los colores
Tú no puedes comprar mi alegría
Tú no puedes comprar mis dolores

Tú no puedes comprar el viento
Tú no puedes comprar el sol
Tú no puedes comprar la lluvia
Tú no puedes comprar el calor

Tú no puedes comprar las nubes
Tú no puedes comprar los colores
Tú no puedes comprar mi alegría
Tú no puedes comprar mis dolores

Tengo los lagos, tengo los ríos
Tengo mis dientes pa' cuando me sonrio
La nieve que maquilla mis montañas
Tengo el sol que me saca y la lluvia que me baña

Un desierto embriagado con peyote
Un trago de pulque para cantar con los coyotes
Todo lo que necesito,
Tengo a mis pulmones respirando azul clarito
La altura que sofoca,
Soy las muelas de mi boca, mascando coca

El otoño con sus hojas desmayadas
Los versos escritos bajo la noches estrellada
Una viña repleta de uvas
Un cañaveral bajo el sol en Cuba

Soy el mar Caribe que vigila las casitas
Haciendo rituales de agua bendita
El viento que peina mi cabellos
Soy, todos los santos que cuelgan de mi cuello
El jugo de mi lucha no es artificial
Porque el abono de mi tierra es natural

Tú no puedes comprar el viento
Tú no puedes comprar el sol
Tú no puedes comprar la lluvia
Tú no puedes comprar el calor

Tú no puedes comprar las nubes
Tú no puedes comprar los colores
Tú no puedes comprar mi alegría
Tú no puedes comprar mis dolores

Não se pode comprar o vento
Não se pode comprar o sol
Não se pode comprar a chuva
Não se pode comprar o calor
Não se pode comprar as nuvens
Não se pode comprar as cores
Não se pode comprar minha alegria
Não se pode comprar as minhas dores

No puedes comprar el sol...
No puedes comprar la lluvia
(Vamos caminando) No riso e no amor
(Vamos caminando) No pranto e na dor
(Vamos dibujando el camino) El sol...
No puedes comprar mi vida
(Vamos caminando) LA TIERRA NO SE VENDE

Trabajo bruto, pero con orgullo
Aquí se comparte, lo mío es tuyo
Este pueblo no se ahoga con marullo
Y se derrumba yo lo reconstruyo

Tampoco pestañeo cuando te miro
Para que te recuerde de mi apellido
La operación Condor invadiendo mi nido
!Perdono pero nunca olvido!

Vamos camimando
Aquí se respira lucha
Vamos caminando
Yo canto porque se escucha
Vamos dibujando el camino
(Vozes de um só coração)
Vamos caminando
Aquí estamos de pie

¡Que viva la américa!

No puedes comprar mi vida...

Tradução


Sou... sou o que deixaram
Sou toda a sobra do que te roubaram
Um povo escondido lá acima
Minha pele é de couro, por isso aguenta qualquer clima

Sou uma fábrica de fumaça
Mão obra camponesa para o teu consumo
Frente fria no meio do verão
Amor nos tempos do cólera, meu irmão.

Se o sol que nasce e o dia que morre
Com os melhores entardeceres
Sou o desenvolvimento em carne viva
Um discurso político sem saliva

Os rostos mais bonitos que conheci
Sou a fotografia de um desaparecido
O sangue dentro de tuas veias
Sou um pedaço de terra que vala a pena

Uma cesta com feijões,
Sou Maradona contra Ingraterra
Marcando-te dois gols
Sou o que sustenta minha bandeira
A espinha dorsal do planeta é minha cordilheira

Sou o que meu pai me ensinou
O que não quer a sua pátria, não quer a sua mãe
Sou América Latina,
Um povo sem perna, mas que caminha

Tu não podes comprar o vento
Tu não podes comprar o Sol
Tu não podes comprar a chuva
Tu não podes comprar o calor

Tu não podes comprar as nuvens
Tu não podes comprar as cores
Tu não podes comprar minha alegria
Tu não podes comprar minhas dores

Tu não podes comprar o vento
Tu não podes comprar o Sol
Tu não podes comprar a chuva
Tu não podes comprar o calor

Tu não podes comprar as nuvens
Tu não podes comprar as cores
Tu não podes comprar minha alegria
Tu não podes comprar minhas dores

Tenho os lagos, tenho os rios
Tenho meus dentes para quando sorrio
A neve que maquia minhas montanhas
Tenho o sol que me seca e a chuva que me banha

Um deserto embrigado com peyote
Uma dose de pulque para cantar com os coiotes
Tudo o que necessito,
Tenho meus pulmões respirando azul clarinho
A altura que sufoca,
Sou os molares da minha boca, mascando coca

O outono com suas folhas caídas
Os versos escritos sob as noites estreladas
Uma vinha repleta de uvas
Um canavial sob o sol de Cuba

Sou o mar Caribe que vigia as casinhas
Fazendo rituais de água benta
O vento que pentia meus cabelos
Sou todos os santos que penduram em meu pescoço
O conteúdo de minha luta não é artificial
Porque o adubo de minha terra é natural

Tu não podes comprar o vento
Tu não podes comprar o Sol
Tu não podes comprar a chuva
Tu não podes comprar o calor

Tu não podes comprar as nuvens
Tu não podes comprar as cores
Tu não podes comprar minha alegria
Tu não podes comprar minhas dores

Não se pode comprar o vento
Não se pode comprar o Sol
Não se pode comprar a chuva
Não se pode comprar o calor
Não se pode comprar as nuvens
Não se pode comprar as cores
Não se pode comprar minha alegria
Não se pode comprar minhas dores

Não podes comprar o Sol...
Não podes comprar a chuva
(Vamos caminhando) No riso e no amor
(Vamos caminhando) No pranto e na dor
(Vamos desenhando o caminho) O Sol...
Não podes comprar minha vida
(Vamos caminhando) A TERRA NÃO SE VENDE

Trabalho duro, mas com orgulho
Aquí se compartilha, o meu é teu
Este povo não se afoga com ondas grandes
E se derruba eu o reconstruo

Tão pouco pisco quanto te olho
Para que te lembre do meu sobrenome
A operação Condor invadindo meu ninho
Perdoo mas nunca esqueço!

Vamos caminhando
Aqui se respira lucha
Vamos Caminhando
Eu canto porque se escuta
Vamos desenhando o caminho
(Vozes de um só coração)
Vamos caminhando
Aqui estamos de pé

Que viva a América!

Não podes comprar minha vida...

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