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sábado, 14 de janeiro de 2012

Argentina diz que tem a “obrigação de contribuir com um dos principais objetivos da ONU: acabar com o colonialismo”

O Chanceler Héctor Timerman em um artigo, que publicou neste sábado o diário londrinense The Times, que habitualmente ler a rainha britânica Isabel II, reitera o pedido argentino de negociação bilateral sobre a soberania das Ilhas Malvinas e advertiu que “hoje em dia não há espaço para rechaçar o dialogo”.  

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Em sua ampla argumentação em favor de abrir o dialogo, Timerman recorda que a Argentina “tem se comprometido a alcançar uma solução pacifica do conflito que respeite a forma de vida dos ilheenses”, assinalou que “este compromisso está consagrado em nossa Constituição”.

“O Reino Unido deve por fim a esta ressaca imperial” é o titulo do artigo no qual o chanceler argentino assinala que ambos os países tem a “obrigação de contribuir com um dos principais objetivos da ONU: acabar com o colonialismo”, e também, advertiu que “vale a pena assinala que das 16 disputas de soberania colonial que a ONU está tratando, dez envolve a Grã Bretanha como a potencia colonial”.

Timerman em uma parte do texto rememora os distintos momentos do conflito a partir da usurpação britânica das Ilhas Malvinas em 1833, e assegura que “hoje em dia não espaço para rechaçar o diálogo” e destaca que “o mandato da ONU, ratificado por nove resoluções posteriores da Assembleia Geral e renovado a cada ano a partir do Comitê Especial de Descolonização, segue em vigor e, todavia, não tem sido implementado devido à decisão unilateral do Reino Unido”.  

Também Timerman expressou que “é imperativo que o Reino Unido abandone algumas ações – como incompreensíveis exercícios militares e a exploração dos recursos naturais em violação das resoluções da ONU – que pioram a situação das Ilhas Malvinas”.  

“Esta preocupação pela falta de resolução da questão das Ilhas Malvinas – adverte o chanceler em seu texto – é compartilhada pela imensa maioria da comunidade internacional. Em particular, nossos dois países foram convidados a retomar negociações pelos principais órgãos regionais (Mercosul, União das Nações Sul-americanas, a Comunidade de Países da América Latina e Caribe), assim como, a Organização dos Estados Americanos”.  

“No cenário mundial o diálogo entre a Argentina e o Reino Unido, em defesa do respeito do direito internacional, é visto como a melhor solução aos conflitos em todo o mundo. Por que não se aplica este principio por Grã Bretanha as Ilhas Malvinas?”, expressou Timerman.

Finalmente adverte que “os desafios levantados pelo século 21 para o Reino Unido e Argentina exige que ambas as nações resolvam este conflito colonial que data do século 19. Argentina está decidida a resolver através das conversações. Só o Reino Unido não se encontra na mesa de negociação”.

Fonte:


Tradução:

Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz historia)

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