Os soldados israelenses revistaram a casa, em Belém, de Jaled Ibrahim Tafesh, de 50 anos – membro do Bloco para a Mudança e a Reforma, uma corrente do Hamás – e o prenderam depois de confiscar se computador e seu celular, segundo a agência palestina Maan.
Ahmed Bahar, um dos porta-vozes do Hamás, considerou hoje que a prisão de Dueik e de Tafesh se levou a cabo para impedir a reconciliação entre as facções palestinas e exortou a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) a por fim as conversações que mantém com Israel na Jordânia.
“O que tem acontecido requer que o presidente, Mahmud Abás, declare o cessar imediato das negociações em Ammán, pelo respeito a nosso povo e ao Parlamento e seu presidente”, disse Bahar em Gaza.
O dirigente islâmico sublinhou que deve haver “uma firme mensagem a ocupação (Israel) de que seus crimes não vão ter cobertura por parte da Autoridade Palestina e que não ficaram sem respostas”.
O deputado e advogado Tafesh, eleito em 2006, havia sido preso várias vezes antes e foi posto em liberdade, na última vez em março de 2010, depois de permanecer um ano em prisão administrativa.
Dueik, o máximo dirigente do Hamás na Cisjordânia, foi preso à noite por soldados israelenses no posto de controle do Exercito de jabá, entre Ramala e Jerusalém, quando se dirigia a cidade de Hebron, ao sul da Cisjordânia.
Os soldados algemaram e vendaram os olhos do parlamentar, depois foi conduzido a um lugar desconhecido, segundo Maan.
Um total de 23 dos 74 deputados do Hamás, no Conselho Legislativo Palestino, que conta com 132 membros, se encontram atualmente presos nas prisões israelenses, segundo a associação de direitos dos presos - Adameer.
O Parlamento palestino deixou de funcionara, como tal, desde que o Hamás tomou o controle da Faixa de Gaza em 2007 e após ter expulsado, da mesma, dois dirigentes do Fatah, que governa em Cisjordânia.
Dueik havia sido preso junto com outros dirigentes do Hamás em 2006, depois que milicianos armados palestinos sequestraram ao soldado israelense, Guilad Shalit, próximo da Faixa de Gaza.
Em 2009, o presidente do Conselho Legislativo foi posto de novo em liberdade, embora Shalit tenha sido trocado por mais de mil presos palestino em outubro passado.
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Tradução de:
Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)
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