O secretário geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon,
admitiu hoje a existência de forças opositoras armadas na Síria, ainda que
justificou seu aparecimento com o desproporcionado uso da força" pelas
autoridades sírias.
O titular da ONU falou nesta sexta-feira ante a
Assembléia Geral para informar sobre a situação nesse país árabe a partir da
resolução adotada por esse órgão no passado 16 de fevereiro.
O uso desproporcionado da força pelas autoridades
sírias conduziu a forças opositoras que têm sido pacíficas por longo tempo a
recorrer às armas, opinou o titular da ONU.
E ampliou seu defesa da atitude desses elementos ao
assinalar que ou o poder de fogo da oposição é mínimo comparado com as armas
pesadas utilizadas pelo exército sírio .
Assim mesmo assinalou a grupos armados extremistas
que de maneira oportunista utilizam a situação para levar a cabo atos
terroristas, em particular em Damasco e Aleppo .
Para Ban
Ki-moon, o governo sírio fracassou em cumprir sua responsabilidade de proteger
a seu povo e a população civil está baixo o acosso militar em algumas cidades
de país.
Ainda que
reconheceu a falta de informação para contar com cifras específicas de vítimas
mortais, o servidor público esgrimiu ou reportes creíbles ou para situar em
sete mil 500 a quantidade de mortos desde março do ano passado.
E em algumas ocasiões, o número diário de falecidos
ultrapassou os 100, apontou.
Também falou de 25 mil refugiados registrados pela
ONU em países vizinhos e de ou entre 100 mil e 200 mil ou deslocados internos
em território sírio.
A comunidade internacional tem que encontrar
urgentemente a unidade para pressionar às autoridades sírias e a todas as partes
a deter a violência, disse ao pedir a Damasco que permita a entrada de ajuda
humanitária ou como primeiro passo para a solução pacífica da crise .
Temos que fazer todo o que possamos para finalizar
a crise e ajudar a avançar para ou uma transição a um sistema político plural e
democrático , expressou.
Sobre o gerenciamento iniciado por seu predecessor
na secretaria geral da ONU, Koffi Annan, para mediar em busca de um arranjo do
problema sírio, Ban Ki-moon solicitou ou o apoio pleno e unificado da comunidade
internacional, falando com uma sozinha voz .
Há que garantir que tenha uma sozinha via no
processo de mediação iniciado pela comunidade internacional, sublinhou com
respeito à tarefa do enviado especial conjunto da ONU e a Liga Árabe para a
Síria.
Nações Unidas, 3 mar (Prensa Latina) [Modificado el
( sábado, 03 de marzo de 2012 )]
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