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segunda-feira, 5 de março de 2012

Papel integrador da CELAC é destacado na França

Participantes em um encontro de solidariedade aos povos celebrado nesta capital destacaram a importância da criação da Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos (CELAC) para a integração regional.

Maurice Lemoine, escritor e jornalista francês do Le Monde Diplomatique, declarou que com o surgimento desta organização, em dezembro de 2011 em Caracas, cumprem-se os sonhos de unidade dos próceres Simón Bolívar e José Martí.

"A criação da CELAC, sem a presença dos Estados Unidos e do Canadá, permite que os latino-americanos e caribenhos decidam por si mesmos sobre seu destino, sem ingerência estrangeira", declarou Lemoine à Prensa Latina.

O jornalista recordou o nefasto papel da OEA quando o presidente de Honduras Manuel Zelaya foi tirado à força do país e o fato de que, ao final, essa organização atuou como mediadora e o que fez foi lavar o golpe de Estado.

"Situações como estas não se repetirão se os povos tomarem suas próprias decisões. Daí a importância da criação da CELAC", disse Lemoine.

No encontro, efetuado em um salão da prefeitura do distrito XIV desta capital, intervieram também o professor universitário e historiador Paul Estrade, o escritor chileno Sergio Zamora Torres e a cineasta belga Anne Delstanche.

Os oradores abordaram outros temas, como a situação dos mapuches no Chile, a solidariedade ao Haiti depois do terremoto, o caso dos cinco antiterroristas cubanos condenados nos Estados Unidos e o bloqueio de Washington contra Cuba.

A Casa Branca mantém um bloqueio econômico, comercial e financeiro contra a maior das Antilhas apesar de que, em 20 ocasiões, a Assembleia Geral de Nações Unidas condenou o bloqueio e declarou-o ilegal, segundo recordaram os participantes.

O conselheiro econômico e comercial da embaixada cubana na França, José Luis Fernández de Cossío, denunciou que essa política genocida contra seu país é a mais longa da história e dura já mais de 50 anos.

"Apesar do bloqueio e da crise econômica internacional, Cuba fechou 2011 com um crescimento de 2,7% do Produto Interno Bruto", disse o diplomata.

Paris, 4 mar (Prensa Latina) [Modificado el ( domingo, 04 de marzo de 2012 )]



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