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sexta-feira, 2 de março de 2012

Uma guerra contra o Irã destruiria o sistema financeiro mundial

Uma guerra dos países ocidentais contra o Irã significaria o colapso total do sistema financeiro mundial, prognosticam os analistas.

Irã, detonador da economia global.

A convulsão mundial que surgiria por uma guerra contra o Irã se daria pela emissão adicional de dinheiro que cedo ou tarde se infiltraria nos mercados gerando especulações, disse o economista russo Mijaíl Jasin.

Neste caso surgirão vários problemas: por exemplo, o aumento dos preços de petróleo provocará um incremento dos cortes no setor real, o que teria consequências negativas na economia global.

O Irã realmente tem uma grande importa no sistema financeiro mundial e na esfera de avaliação de risco.

“É por esta razão que a União Europeia e o Banco Central Europeu tratam tão desesperadamente de evitar que a Grécia declare situação de falecia: neste caso é necessário cumprir com as obrigações financeiras que podem golpear o já débil sistema de seguros. Mas, grave ainda será o golpe ao sistema financeiro mundial se começar a guerra contra o Irã”, afirmou Jasin.

Por que os EUA não atacou ainda o Irã?

As companhias de seguro são conscientes de que não podem garantir o pagamento de todos os possíveis riscos, porque não dispõem de recursos. Mas, podem aumentar drasticamente seus prêmios de seguros caso ocorram graveis acontecimentos, como uma guerra. Hoje em dia, não lhes permitem porque equivaleria à quebra de todo o sistema, mas tudo é possível, disse o especialista.

“Creio que hoje em dia essa é a razão principal que impede os EUA de atacar ao Irã. A opinião da ONU há muito tempo que não lhes têm mais importância, pois, os americanos já têm acumulado suficientes forças ao redor do Golfo Persico, mas o que fazer com o sistema financeiro? Não fica muito claro”, disse Mijaíl jasin.

E aqui entra em jogo a Reserva Federal (Fed) que pode ordenar a emissão adicional de dólares. Mas, esta operação deve ser o último recurso e a decisão, provavelmente, seja tomada por políticos e não por pessoas das áreas financeiras.

Segundo o especialista russo, o dinheiro recém-impresso pode se dirigir ao pagamento de inadimplência e de contrato de seguro.  “E o mais importante seria manter por algum tempo a estabilidade (embora relativa) do sistema financeiro”, afirmou. De outro modo a catástrofe econômica é inevitável.


Tradução de Luis Carlos (Redação do blog o povo na luta faz história)

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