quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Manifestação na Síria contra Liga Árabe e por unidade nacional
Homs, Síria, 15 dez (Prensa Latina)
Milhares de jovens residentes da central cidade de Homs se reuniram na
Avenida Hadareh, em protesto às ações da liga Árabe contra a Síria, em apoio à
unidade nacional e em rejeição à violência terrorista.
Os participantes portaram uma bandeira síria de mais de 20 metros de
longo e entoavam palavras de ordem contra a intromissão estrangeira nos
assuntos internos do país.
Os lemas também expressaram seu compromisso com defender a unidade
nacional, recusar o sectarismo e apoiar as decisões independentes do governo do
presidente Bashar Assad, como o programa de reformas integrais.
Também vários cartazes e cartazes manifestavam o agradecimento do povo
pelo sacrifício que realizam as forças sírias na luta contra as quadrilhas
armadas terroristas, e por garantir a segurança e unidade do país.
A província de Homs, e em particular sua capital homônima, são as mais
afligidas pelas ações violentas e desmandos dos grupos de extremistas armados e
financiados a partir do exterior, e nas quais inclusive participam mercenários
infiltrados na Síria, segundo denúncias do governo.
As autoridades de Homs afirmam que a situação está controlada, mas
ainda se percebe apreensão na população e as medidas de segurança são extremas
pelos atos de violência terrorista que executam os grupos armados.
Nos últimos dias, o Governo informou da morte de mais de 30 soldados
do Exército e a Polícia em confrontos com esses grupos. Ontem foram enterrados
sete e na segunda-feira passada outros 17, entre eles, o de um brigadeiro
general, instrutor na Academia Assad.
A manifestação foi convocada por uma organização juvenil de nova
criação, Amantes da Síria, que tem lançado uma campanha com atividades por
várias cidades, em defesa da dignidade e unidade do país.
O coordenador da campanha, Samer Habib, disse que as demonstrações
também estão dirigidas a condenar a política de Israel na região e a
participação de seus agentes nos acontecimentos.
A campanha também está dirigida -destacou- a condenar a ofensiva midiática
distorcida e instigadora que levam a cabo vários canais televisivos como o
catari Al-Jazeera e o saudita Al-Arabiya, secundados pela transmissão em árabe
da BBC e a estação francesa France 24.
Como o resto do país, os habitantes de Homs participaram na
segunda-feira nas eleições para eleger os conselhos locais (governos).
As autoridades negaram que seja realizada uma greve o fim de semana e
disseram que as imagens que mostraram Al Jazeera e Al Arabiya foram tomadas,
segundo se pode comprovar, na manhã de uma sexta-feira, dia de oração para os
muçulmanos, quando os comércios são fechados.
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